Quem é melhor nos estudos, homens ou mulheres?

Estudo diz que meninas são mais atentas que meninos na escola

Um estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado nesta quinta-feira, diz que as meninas prestam mais atenção às aulas.

Apesar da falta de igualdade em certos campos da matemática e da engenharia, uma nova pesquisa publicada pelo periódico Inteligence mostra que, em geral, as meninas têm notas melhores do que os garotos nas escolas – e isso é uma tendência mundial. Em 70% dos lugares pesquisados, as alunas estavam na frente.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram as notas de 1,5 milhão de alunos de 15 anos em vários países do mundo. E eles descobriram que mesmo em locais onde mulheres têm bem menos liberdade do que os homens, elas superam os garotos.

São apenas três as regiões em que os garotos superam as meninas: Colômbia, Costa Rica e o estado indiano de Himachal Pradesh. No Reino Unido e nos Estados Unidos as notas de garotos e garotas foram mais próximas – mesmo assim, elas ainda estavam na frente.

Outra pesquisa analisou durante um ano 137 mil notas de 22 mil estudantes de uma universidade do Rio. Resultado: a nota média das mulheres foi 3% superior a dos homens. E na análise de 12 tipos de inteligência, elas se saíram melhor em nove. O estudo usou como base a teoria das inteligências múltiplas, desenvolvida por um neurologista americano. E relacionou as disciplinas as diferentes tipos de inteligência. Eles se destacaram em apenas três e elas, em nove.

Enquanto os homens têm maior compreensão matemática, as mulheres possuem mais facilidade de se expressar pela escrita e pela fala; e maior entendimento de questões filosóficas. Eles mostraram mais capacidade para entender mapas e se localizar no espaço. Elas, por sua vez, para desenhar, para a música e para usar os conhecimentos no meio ambiente.

E o que tudo isso significa? A resposta é simples: nada!

Na realidade a menina tem um amadurecimento precoce. Aos 18 anos elas adquirem a maturidade de um homem de 24 anos. É óbvio que não podemos generalizar, pois existem muitas exceções a essa regra. Elas, nessa fase, são mais comprometidas com a qualidade de suas escolhas e tem obviamente  um melhor resultado. Depois de alguns anos tudo se equilibra e a diferença desaparece. Os resultados de ambos ficam muito próximo. Só para ilustrar, nos grupos em que ministro aulas, tem 4 mulheres  para cada homem e normalmente eles são mais velhos, em média 4 anos de diferença.

Há alguns anos atrás fiz a inscrição de um aluno que passou em Direito. Ele  acertou 23 questões em Matemática, 22 em Física e gabaritou a prova de Química. Muito feliz e agradecido, ele me disse que tinha feito uma ótima propaganda do meu curso para os seus  17 amigos (homens). Todos eram seus colegas de aula e tinham sido reprovado no vestibular naquele ano.

Fiquei curioso para saber quantos alunos dessa turma se transformariam em matrícula no ano seguinte. Afinal de contas era um amigo de confiança afirmando que o curso funcionava. Para minha surpresa, no ano seguinte, desses 17 alunos tive ZERO inscrições!!! Certo dia recebi a visita desse aluno e perguntei: mas o que aconteceu com os teus colegas? Nenhum deles apareceu por aqui, disse a ele!

Então ele me respondeu: Eles me disseram que foram todos para um curso de massa, que oferecia festas durante o ano.

Nem preciso dizer que alguns anos depois, uma parte desses alunos acabaram se inscrevendo aqui comigo.

Mas afinal de contas, quem é melhor nos estudos, homens ou mulheres?

Minha conclusão: As mulheres não são melhores que os homens e os homens não são melhores que as mulheres. Tudo é uma questão de tempo para que todos se igualem. Elas apresentam melhor resultado,  não por ter uma inteligência superior e sim por ter mais maturidade e consequentemente mais dedicação nessa faixa de idade.

Bons estudos!